domingo, setembro 26, 2010

De volta ao Egito



Muitas vezes o povo que Moises tiro do Egito quis voltar para la, diziam que la mesmo sendo escravos estavam melhor de vida. Deus estava os mantendo no Deserto, pra provar sua força e mesmo assim os mantia vivos. Isto sou eu agora. Quem me conhece sabe que eu busco me esforçar cada vez mais, que consigo suportar muitas coisas e tudo mais, na verdade eu também acho que posso, mas eu me deparei com uma situação: Eu não sou forte. Este ano foi muito confuso, eu perdi as pessoas que mais amei, perdi tudo na verdade e não tava mais conseguindo andar. Eu pedi pra isso na verdade, eu queria carregar o peso, sofrer as dores pra me provar se eu realmente conseguia e vi que ainda não estou preparado. Agora eu volto uma fase atras, pra tentar refazer essa missão, eu vou me preparar até estar pronto para abrir mão das coisas. Consegui viver um bom tempo e se for necessario consigo mais, só que existe uma diferença entre viver e estar vivo, e eu não estava sendo. Meu regresso não tem nada haver com as dificuldades ou a falta das mordomias, e mais uma coisa espiritual, como o titulo diz, vou voltar pro Egito, me "upar" pra volta pro deserto.

Isso vem de mim, e eu sei que vou poder levar penalizações por isso, mas eu preciso faze-lo, preciso recomeçar minha vida com coisas novas, preciso ser tudo que digo que sou de verdade e parar de me iludir com uma força sobrenatural que eu ainda não tenho. E agora eu vou me preparar mesmo, não vou desprevinido naquele "só pra ve qualé ki éah", quando eu estiver realmente preparado eu volto pra essa missão.

Pra semana que vem ou na outra eu estou voltando pra Santa Vitoria, pro Egito, pra recomeçar a minha vida até estar pronto pra enfrentar o deserto. Até poder merecer Canaã.

O ultimo soldado'


Hi peoples. =D
Bom meio que to devolta a ação, agora sim eu vo ter do que falar e sim... vai ser.
Mas aqui é só um rapido aviso, nestes ultimos dois meses eu fiz uma "pesquisa de publico" pra saber se realmente iria postar o tal do livro. Ele foi bem aceito e então sera postado. =D
Entretanto a data de "inauguração" dele sera um pouco adiantada, eu tenho algumas pendencias bem grandes na minha vida para resolver e não vou poder dar a atenção devida a "ele". Eu fiz um blog exclusivo para o mesmo, o link dele sera postado junto com uma pequena sinopse assim que estiver pronto, até la... Não estara pronto. x'D


Ja deixando explicado, ele é meio novelinha, meio malhação, sei lah... algo por ai. Mas eu que fiz e eu vou postar, então leia o primeiro que seja, se não gostar deixa pra la. ^^
Siga ele também, é tão facil coisa de 2 minutinhos você esta seguindo, se gostar vá "espalhando a mensagem", me "helpem" nessa, porque isso eu preciso faze propaganda. :p


Manterei contato logo, amo vocês tudo. DEUS abnçoe'

segunda-feira, setembro 20, 2010

O outro Marido - Drummond'



Era conferente da Alfândega - mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem; ele muda, os outros não percebem.
Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era, de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.
Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado.

-Quando você ficar bom...

-Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.

Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.

-Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão.

-Vou visitar você todo domingo, quer?

-É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto.

Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.

-Pelo rádio - explicou Santos.

Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez?

-É tarde - respondeu Santos.
E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora e recebia dele mais do que mesada: uma gora de companhia por mês.
Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. Dona Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega, informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?

-Sou a viúva - disse Dona Laurinha, espantada.

O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos. Coitado.
E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.

-Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa - disse Dona Laurinha, despedindo-se.


Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, setembro 03, 2010

Hellow good bye

- Ficou no papel


Blog's, alguns falam sobre o seu "lindo mundo cor-de-rosa" (ultimamente verde, amarelo, laranja...), sobre a indignação com o jeito que esse mundo esta ou nem escrevem nada, só postam fotos ou textos de outros. Eu não falo sobre nada, na verdade o foco principal foi dividido em outras tantas coisas e esse blog ja não tem uma identidade concreta. Na verdade quando eu decidi publicar o que eu escrevia um dos motivos era mais por mim mesmo, eu queria ler as minhas coisas num lugar melhor do que o word.

Então, meu nome é Lucas Rodrigues Pozzada, tenho 17 anos, sou cristão protestante (apesar de não se nenhum pouco chegado em religiosidades. Meu lance é Deus.) e toco guitarra. Desde pequeno eu "escrevo", na real se deu uma baita evoluida, antes eram musicas e poemas, hoje são qualquer coisa :p. Outra idéia central era que meus textos pudessem ajudar as pessoas, because a galera sempre me pedia ajuda, para eu falar algo que aliviasse ou confortasse, e como era no MSN sempre saia um texto. Me lembro que as vezes ficava tão legal que eu pedia pra salvarem que talvez eu precisa-se usar mais na frente (xD) outras vezes só pediam pra mim falar, não diziam o que estavam passando e eu sempre trazendo uma palavra* falava o que "sentia" e acertava, alguns até me chamavam de profeta. x'D

Mas agora analisando bem, vi que não tenho uma "identidade textual" concreta. Eu considero isso muito bom, não me faz fechado em uma mesma coisa, isso abre um leque de assuntos sobre os quais eu posso escrever (mesmo saindo isso que vocês leêm aqui).


Desta vez não há lição, nem um final concluido, eu acho que zerei minha criatividade, o que nos leva ao proximo post:


*Palavra Biblica



- Hiatus Produtivo



Eaew gurizada. Bom eu vim aqui só pra deixar um aviso:
Eu vo da um tempinho aqui, to secão de idéia, suguei tudo essa semana! x'D
Na verdade eu até tenho umas cosinhas ja preparadas e tal, mas acho melhor postar depois, tenho que revisa e tal. Eu tentei "produzir" algo esse mes todo, mas não saiu nada. Só o tal do "livro' que eu tava escrevendo, que por acaso ficou pronto! =D Mas ainda tenho que da uma adaptada pra posta aqui e tal (se postar). Pra outubro ou o finalzinho de setembro eu ja volto a ativa, e quem sabe até com o livro!

Era isso então meus caros e fieis poucos leitores, Deus abençoe vocês! >.<'
Aquele abraço' e até a proxima.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Só o tempo...


O tempo ira passar, e com ele eu também irei Ele vai continuar, mas eu ficarei. Vou dedicar minhas cartas aos apaixonados, Minhas frases aos profetas E minha vida aos desesperados. Dividir meu coração pra quem amo, Um dos motivos de perde-lo Um dos motivos de esquece-lo. Esquecer de cuida-lo, de me importar em faze-lo bem, Não esperar agrada-lo, apenas viver, e ser... Guardarei minhas memorias, As esquecerei na hora, e assim as perderei. Só irei lembrar dos momentos, que logo serão segundos, E logo também vou os esquecer. Não irei durar até o verão, talvez nem dure até a proxima estação. Não vou me afundar em nada, vou mergulhar de cabeça E esperar a hora certa. A hora de me perder. Vou esquecer das minhas dores, dos meus problemas e do meu passado. Vou esquecer minhas alegrias, minhas risadas e meus prazeres. Só vou me lembrar do seu sorriso, do seu beijo e do seu abraço. Vou esquecer tudo que ja ouvi, aprendi e descubri. Só irei lembrar de uma coisa: - Amor, tu tava dormindo? Quem sabe la dentro eu ainda te ame, quem sabe de verdade eu te ame. Talvez isso seja a unica coisa verdadeira e realmente valiosa em mim. Por mais que seja a mais enganosa... Hoje ja nem sei o que mais poderei fazer, Nem por quanto tempo vou estar por aqui. Mas uma coisa eu sei: Não nasci pra fazer poemas! x'D